Uma idéia de Paulo Freire, brilhante, e o professor paulofreiriano.
Li, não sei onde - se não me falha a memória, numa página feicebuquiana de um professor paulofreiriano dos mais retintos -, um texto, que, entendi, traduz um pensamento do Paulo Freire: "Não existem conhecimentos superiores e conhecimentos inferiores; apenas conhecimentos diferentes." Tão logo li tal enormidade, que me chacoalhou a cabeça, pensei com os meus botões, que são cinco, Joãozinho, Zezinho, Marquinho, Zequinha e Tónhão: "Se não há conhecimentos inferiores e conhecimentos superiores, se todos os conhecimentos, porque apenasmente diferentes entre si, mas não em escala de valores, equivalem-se, então os conhecimentos daqueles nóias craquentos e daqueles mendigos - todos há um século sem pingarem no corpo que seja uma gota de agádoisó e há um milênio sem sentirem na pele o contato de um sabonete - que juncam as praças daqui da cidade valem tanto quanto os dos professores paulofreirianos. Se é assim, que se dispense todos os professores que chancelam tal idéia e se envie os alunos às praças para colherem dos mendigos e dos nóias os conhecimentos deles."
Se outros pensamentos que vêm em desabono do venerável ídolo dos paulofreireanos me afloraram à mente ao me deparar com as idéias ditas pedagógicas dele?! Claro que sim! E podia ser diferente?! Escreverei, no momento oportuno, certo de que com o que escreverei importunarei alguns seres pensantes, piruás e farelos a respeito.