Proibido falar COMO o motorista
Durante a graduação, Elize pegava o ônibus todos os dias para a faculdade. Geralmente era o mesmo motorista, o "Mancha" (pois ele tinha um hemangioma, uma mancha cor de vinho, no rosto), que fazia esse caminho. Na cabine, ao alto, em cima do para-brisa (ou brasa) tinha a seguinte frase: "Proibido falar COM o motorista", para que os passageiros não atrapalhassem a concentração do condutor, porém, "Mancha" era o que mais falava. Algumas vezes, durante trajeto à noite, ele falava tanto que não se conseguia tirar um cochilo. Elize sugeriu que mudassem a frase para "Proibido falar COMO o motorista".