[LITERATURA ENTRE COLCHETES]

Das coisas que aprendi nesses anos todos de estudos é confiar na intuição. Quando algo chama-me muito atenção, para bem ou para o mal, faço questão de debruçar-me sobre o tema e/ou autor. E isso ocorreu-me com Jordana Machado desde a primeira vez que a li. Havia nas suas composições um não-sei-o-quê a me prender e fazer querer conhecê-la mais e mais. Talvez por conta do humor, das sacadas irônicas, de um cotidiano narrado de forma tão particular que nos joga luz sobre determinados temas aos quais jamais nos voltaríamos. A definição mesma da função da literatura nos dada por Massaud Moisés em sua "A Análise Literária". Hoje, um tanto mais experiente enquanto leitor, devo (re)afirmar considerá-la das melhores cronistas em atividade no Brasil, os seus textos realmente têm a leveza de uma conversa despretensiosa, daquelas que nos fazem perder a noção do tempo, a colar assuntos completamente díspares do cotidiano num ritmo certeiro, quase musical, uma estrutura racionalizada, pensada para os seus efeitos - apesar da aparência caótica - nos mais mínimos detalhes; sempre regada com um sarcasmo finíssimo, o cômico no ponto certo que é a própria essência do gênero.

Para encontrá-la no Medium: @jordanamachado1

Instagram: @jordanamachado1

Lusca Luiz da Silva
Enviado por Lusca Luiz da Silva em 19/05/2023
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