VERDES CAMPOS

Ah , que saudade que dá quando a essa hora deitado eu tinha alguém pra conversar...saudosista que sempre gostei de falar de coisas do meu passado ao lado do meu amor... com minhas saudades ditas queria levar meu a conhecer a melhor fase da minha vida; a minha infância. Queria lavá-la prá lá pra dividir com ela minha infância, minha felicidade. Eu achava que era uma maneira saudável de encerrar um dia tumultuado de muito cansaço das correrias do dia o do trabalho.

Queria transportá-la pro meu mundo real de um passado cheio de vida e muita alegria infantil...acho que eu queria mesmo era dizer-lhe que estava feliz com ela e que desde pequeno desejava tê-la a meu lado para podermos ser felizes...e como não estávamos, agora de forma impensada, queria lavá-la através da minha história a viver um passado feliz...e de uma forma agora adulta dizer-lhe que gostaria de ser feliz com desde minha infância...

Hoje a seu lado sentia que eu estive sempre com ela e ela não percebia...Sei lá, acho que não consigo as palavras certas pra explicar o que sentia.

Entre tantas lembranças boas tenho que sempre me acompanha. Eu tinha uma professora que se chamava Preta mas que de Preta não tinha nada!mais parecia uma Índia, de cabelos longos, que com uma franja na testa lhe enfeitava. Ela tinha um filho, mas me amava, quando me encontrava pegava nos braços, me abraçava, amassada, mordia...minha mãe morria de ciúmes. Foi minha primeira professora que se chama Preta, mas de Preta não tinha nada ! Era uma Índia. E me amava...