O que é julgamento?

Tudo que vês e percebes não são fatos, mas as projeções de teus julgamentos.

A percepção segue ao julgamento. Tendo julgado, passamos a ver de forma distorcida. A vista serve apenas para nos oferecer o que queremos. O julgamento determina a aparência. Cada qual vê segundo seus julgamentos.

Julgamento é ato de interpretar, significar, opinar sobre as coisas.

É fazer inferências, comparações, suposições: isso é certo, isso é errado. Isso é bom, isso é ruim. Isso é feio. Isso é bonito.

Julgar é desistir da Verdade.

Julga é desistir da Voz de Deus

Tira os teus julgamentos e te sobra a Visão de Cristo, o Conhecimento, a Realidade, o Verbo de Deus. Os teus julgamentos são como rasuras que fazes sobre a palavra escrita por Deus.

O teu julgamento é uma arma contra a verdade.

Mas você não quer tirar teus julgamentos, pois não confia no Verbo de Deus. Pensas que sem o teu julgamento o mundo virará um caos, quando na verdade, sem teu julgamento, sobra apenas o Amor.

O julgamento sempre se baseia no passado, pois a experiência passada é a base sobre a qual julgas.

Consideras "natural" usar a tua experiência passada como ponto de referência a partir do qual julgar o presente. No entanto, isso não é natural porque é delusório. Quando tiveres aprendido a olhar para todas as pessoas sem fazer absolutamente nenhuma referência ao passado, ou ao delas ou ao teu, conforme o percebias, serás capaz de aprender com o que vês agora

O julgamento vem a ser impossível sem o passado, pois sem ele não compreendes nada. Não farias nenhuma tentativa de julgar, porque seria bastante evidente para ti que não compreendes o que as coisas significam. Tens medo disso porque acreditas que, sem o ego, tudo seria o caos. No entanto, eu te asseguro que sem o ego, tudo seria amor.

Julgar é abrir mão da visão incólume do agora e partir para inferências com base nas interpretações do passado:

Ao invés de dizer: isso é o que é e contemplar o indizível, voce julga: isso é um sapo; isso é bom, isso é feio; isso é certo.

Não confias na criação de Deus e, por meio do teu julgamento e tua mente poderosa, cria teu próprio mundo ilusório.

CONFIA EM DEUS. CONFIA QUE ELE TEM UM PLANO, O MELHOR PLANO.

A CONFIANÇA É O PRIMEIRO PASSO PARA ABANDONAR O JULGAMENTO.

Desistir do julgamento - o pré-requisito óbvio para se ouvir a Voz de Deus - é usualmente um processo razoavelmente lento, não porque seja difícil, mas porque pode ser percebido como um insulto pessoal.

Se experimenta um sentido de perda é porque julgou.

Se acredita estar vendo algo feio é porque julgou.

Se esta a contemplar uma dor e te sentes atacado é porque julgou.

Se te sentes ansioso ou preocupado é porque julgou.

O instante santo, ou seja, a presença, o descansar em Deus, é o instrumento de aprendizado mais útil do Espírito Santo para te ensinar o significado do amor. Pois o seu propósito é suspender inteiramente o julgamento.

CONFIA E FICA NA PRESENÇA, SÓ POR UM INSTANTE.

ABANDONA TODO PASSADO, TODOS CONCEITOS E ACEITA RENASCER COMO UM BEBÊ COM UMA MENTE EM BRANCO E ABERTA.

DESCANSA NO "NADA SEI" "NADA COMPREENDO", ACEITA ESTE INSTANTE SANTO.

Sem julgamentos todos os homens são irmãos.

Sem julgamento, com mentalidade aberta, todas as coisas nos dão boas-vindas, a ameaça se foi e todas as coisas são igualmente aceitáveis, não porque exista uma ética relativa, mas porque nada escapa a pedagogia divina. Tudo conspira para o bem.

Todos teus julgamentos criam ilusões, nos quais te identifica. E por te identificares vais te sentir atacado e vais querer se proteger. " A defesa é uma tola guardiã de ilusões loucas."

Sem julgamento, nada é separado. Tudo é uma coisa só.

As identificações com as preferencias desaparecem e você deixa de resistir ao que o presente lhe apresenta. Assim, reina a perfeita igualdade de aceitação.

O julgamento sempre aprisiona, porque separa segmentos de realidade pelas escalas instáveis do desejo. Desejos não são fato.

Se vês o corpo, escolheste o julgamento e não a visão. Aquele que vê o corpo de um irmão fez um julgamento sobre ele e não o vê.

Escolher «julgar» em vez de «conhecer» é a causa da perda da paz.

O julgamento é o processo no qual se baseia a percepção, não o conhecimento.

Não precisas de julgamento para organizar a tua vida e certamente não precisas dele para te organizares a ti mesmo. Na presença do conhecimento, o julgamento é desnecessário.

O julgamento envolve sempre rejeição. Nunca enfatiza apenas os aspectos positivos do que é julgado, seja em ti ou nos outros. A realidade não foi criada por ti para que seleciones dela o que quiseres.

É possível olhar a realidade sem julgamentos e, simplesmente, conhecer que ela existe.

Todas as coisas cooperam para o bem. Não existem exceções, exceto no julgamento do ego.

OLHAR SEM JULGAR: ISTO É CONHECER.

O julgamento e o amor são opostos. De um vêm todas as tristezas do mundo. Mas do outro vem a paz do próprio Deus.

O julgamento não passa de um brinquedo, um capricho, o meio sem significado de jogar o jogo vão da morte em tua imaginação. Mas a visão corrige todas as coisas, trazendo-as gentilmente para o controle benigno das leis do Céu. O que aconteceria se reconhecesses que esse mundo é uma alucinação? O que aconteceria se compreendesses realmente que o inventaste?

O que aconteceria se te desses conta de que aqueles que parecem perambular sobre ele, para pecar e morrer, atacar e assassinar e destruir a si mesmos, são totalmente irreais? Poderias ter fé no que vês, se aceitasses isso? E queres ver isso?

O mundo que vês é apenas um julgamento sobre ti mesmo. Ele absolutamente não existe. Tal é o mundo que vês; um julgamento sobre ti mesmo e feito por ti. Esse retrato doentio de ti mesmo é cuidadosamente preservado pelo ego.

Eu sou responsável pelo que vejo.

Eu escolho os sentimentos que experimento e eu decido quanto à meta que quero alcançar.

E todas as coisas que parecem me acontecer eu as peço e as recebo conforme pedi.

Como pode o Filho de Deus despertar do sonho?

É um sonho de julgamento. Assim é preciso que ele não julgue e despertará.

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Abandonar o julgamento é abandonar o equívoco; abandonar a tentativa de praticar o impossível.

Portanto, abandonar o julgamento é a atitude mais honesta e sábia que podemos tomar.

O teu julgamento condena. O verbo de Deus oferece a salvação.

O teu julgamento atesta a morte. O verbo de Deus diz que só há a vida.

O teu julgamento diz que o mundo é indigno de amor. O verbo de Deus assegura que Ele ama o mundo.

A função do corpo é apenas deixar que a Voz de Deus fale através dele.

O único julgamento possível não é o que vem de você, mas aquele que é de Deus e vem ATRAVÉS de você.

Julgar é se identificar com interpretações. Não julgar é ter mentalidade aberta e transcender todos os conceitos.

Se identifica só com o amor, pois é isso que tu és. Se identificar com o amor é transcender todos os conceitos e se ver parte de tudo, sabendo que tudo conspira para o bem.

Com amor e sentido de união, é possível escolher e ter suas convicções sem se identificar com elas e não criar um sentido de separatividade

Quando te sentes cansado, é porque te julgaste a ti mesmo como se fosses capaz de estar cansado.

Tu não és realmente capaz de estar cansado, mas és muito capaz de te esgotares a ti mesmo. A tensão do julgamento constante é praticamente intolerável. É curioso que uma capacidade tão debilitante tenha vindo a ser tão profundamente apreciada.

No entanto, se desejas ser o autor da realidade no lugar de Deus, continuará criando ilusões e vais insistir em te manteres agarrado ao julgamento.

As ilusões são investimentos. Elas durarão enquanto tu as valorizares.

A única maneira de dissipar ilusões é retirar delas todo o investimento que faz por meio dos teus julgamentos.

Tudo o que contemplas fora é um julgamento do que contemplaste dentro.

Se for o teu julgamento, ele estará errado, pois o julgamento não é a tua função. Se for o julgamento do Espírito Santo, estará certo, pois o julgamento é a Sua função. Compartilhas a Sua função somente julgando como Ele julga, sem reservar absolutamente nenhum julgamento para ti mesmo. Tu julgarás contra ti, mas Ele julgará a favor de ti.

" Cristo interior. Eu te entrego isso para que o examines e o julgues por mim.

Ensina-me como não fazer disso um obstáculo à paz, e sim a deixar que Tu o utilizes por mim para facilitar sua vinda."

Um propósito comum é o único meio pelo qual a percepção pode ser estabilizada e uma só interpretação dada ao mundo e a todas as experiências aqui. Nesse propósito compartilhado, um só julgamento é compartilhado por todas as pessoas e coisas que vês. Tu não tens que julgar, pois aprendeste que foi dado um só significado a todas as coisas e estás contente de vê-lo em

toda a parte.

Escapar do julgamento está simplesmente nisso: todas as coisas têm apenas um propósito, que tu compartilhas com todo o mundo.

QUE PROPÓSITO É ESTE QUE É COMUM A TODAS AS COISAS? QUAL É O ÚNICO SIGNIFICADO DE TODAS AS COISAS? QUAL É O ÚNICO JULGAMENTO POSSÍVEL E A ÚNICA INTERPRETAÇÃO DADA AO MUNDO?

Esse é o Julgamento Final de Deus:

“Tu ainda és o Meu Filho santo, para sempre inocente, para sempre amoroso e para sempre amado, tão ilimitado quanto o teu Criador, completamente imutável e para sempre puro. Portanto, desperta e volta para Mim. Sou o teu Pai e tu és o Meu Filho. Tu és santo, eterno, livre e integro, para sempre em paz no coração de Deus."

Onde está o mundo e onde está o pesar agora?

É este o teu julgamento sobre ti mesmo, professor de Deus?

Acreditas que isto seja realmente verdadeiro?

Não,

ainda não, ainda não.

Mas esta continua ser a tua meta, a razão pela qual estás aqui.

A tua função é preparares-te para ouvir este Julgamento e reconhecê-lo como verdadeiro.

No instante em que acredites completamente nisto transcenderás a crença e obterás a Certeza.

Atma Jordao
Enviado por Atma Jordao em 04/11/2022
Reeditado em 08/11/2022
Código do texto: T7642788
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