Julgar é se identificar. Não julgar é transcender todos os conceitos.
Todo nosso julgamento é um julgamento equivocado.
Abandonar o julgamento é abandonar o equívoco; abandonar a tentativa de praticar o impossível.
Portanto, abandonar o julgamento é a atitude mais honesta e sábia que podemos tomar.
Se experimenta um sentido de perda é porque julgou. É porque se identificou com uma ilusão, ao invés de se identificar com a única coisa Real, o amor.
Se acredita estar vendo algo feio é porque julgou e se identificou com uma ilusão.
Se estas a contemplar uma dor e te sentes atacado é porque julgou.
Se te sentes ansioso ou preocupado é porque julgou.
Todo julgamento vem da falta de confiança no Verbo de Deus.
O oposto do teu julgamento é o Verbo de Deus.
O teu julgamento condena. O verbo de Deus oferece a salvação.
O teu julgamento atesta a morte. O verbo de Deus diz que só há a vida.
O teu julgamento diz que o mundo é indigno de amor. O verbo de Deus assegura que Ele ama o mundo.
A função do corpo é apenas deixar que a Voz de Deus fale através dele.
O único julgamento possível não é o que vem de você, mas aquele que é de Deus e vem ATRAVÉS de você.
Julgar é se identificar com interpretações. Não julgar é ter mentalidade aberta e transcender todos os conceitos.
Se identifica só com o amor, pois é isso que tu és. Se identificar com o amor é transcender todos os conceitos e se ver parte de tudo, sabendo que tudo conspira para o bem.
Com amor e sentido de união, é possível escolher e ter suas convicções sem se identificar com elas e não criar um sentido de separatividade
Não julgar é perceber que o ataque é impossível e a defesa é uma tola guardiã de ilusões loucas.
Sem julgamentos todos os homens são irmãos.
Sem julgamento, com mentalidade aberta, todas as coisas nos dão boas vindas, a ameaça se foi e todas as coisas são igualmente aceitáveis, não porque exista uma ética relativa, mas porque nada escapa a pedagogia divina. Tudo conspira para o bem.
Isto é confiança, a base do não julgamento.