Meu doce amor
A linha da vida se estende cada vez mais
Uns dizem que é experiência, outros apenas a percebem no próprio corpo
Os traços que um dia formaram um indefeso, a gritar informando ao mundo sua chegada
Hoje tangenciam um corpo cansado com todos óbices a ele apresentados, forçados, qualificados
Espere! Não diga adeus ainda. Não vá. Como se chama? Esperança!
Aquela que traz a força tão necessária para virar as páginas do dia anterior
Escrita, rabiscada, desgastada, não importa, nela contida tudo que somos e vivemos
Nos limites da razão vive tudo que podemos sonhar, amar, desejar, doar
A você meu amor, rogo por linhas de seda, duradouras, a seu corpo acariciar