Ave
"Sou ou não sou? Qual alma que advoga as questões do eu. Aos olhos desse espírito que vislumbra quem ainda posso ser? Ser e si perceber. Cativo estou no enfado das tantas questões que não posso almejar ao meu cerne... e me detendo ao profundo disso tudo, contemplo, o sinal de luz lá do alto de mim mesmo um farol existente, amigo ainda desconhecido. Se cada velar é uma esperança maior, estou no caixão da vida que me apetece. Mas a fome não venceu. Sem sombras é um amanhã, sem luz poderá ser o hoje: sou ou não sou?! Ser ou não ser?! A única saída é este "logos" o "germe da consciência" a "razão" dos próprios atos que faz tudo neste meu âmago seguir avante; rumo a verdade de todos nós: Doravante, não sou um findar ateísta. Sou todo o aquele que deseja que eu seja".