Civilidade
Já parou para refletir sobre qual é de fato a consistência da tenacidade da civilidade humana? Em sociedades colapsadas em que o básico à vida fica indisponível e as leis desabam é possível assistir, assombrado, um retorno ao primitivo (Canibalismo; consumo de animais domésticos; estupros; furtos e homicídios em massa), ao animalesco. Partindo desta premissa, seria a civilidade apenas uma máscara fajuta; um estado transitório que acoberta, em tempos de bonança, o que realmente somos? Seria essa mesma civilidade sempre subordinada ao contexto social no qual o indivíduo está inserido ou há, bem no fundo, um ínfimo resquício de civilidade inerente a nossa constituição que se expressa em qualquer circunstância? Fica a reflexão!