18/08/2021 23:52 - Sérgio Sousa

ATÉ ONDE OS OLHOS ALCANÇAM O que ela escreve pode ser pouco, insuficiente a seus olhos, Não que os olhos já saibam tudo o que viveremos, podemos Enxergar longe, mas, é melhor o que temos por perto, aberto Como nossos braços, como seus traços que aprendi a pintar. Nunca saberá de todo bem que me fez, a nudez que mostrou Abrindo o coração e fazendo versos dispersos nas paredes, Pouco importa se gostam, se empostam as vozes e criticam Com veemência o nosso estilo, tudo tranquilo, somos felizes. O ar parece impregnado com seu perfume, o vagalume pisca E risca com luz o breu, percebeu que faz falta, peralta e séria, Artéria e oxigênio, gênio da lâmpada, coelho da cartola, bola De sabão que flutua e explode, pode contar três, vou te achar. Nada faz sentido quando tudo se encaixa feito mágica lúdica, A única explicação é que descobrimos o segredo, seu dedo Merece um anel, embora eu apenas diga amar cada detalhe, Talvez embaralhe a visão, se marejar, é só navegar devagar.
QUE  GENTIL VOCÊ É POETA SERGIO SOUSA!

18/08/2021 23:38 - Takinho

Em tantas lágrimas, ainda assim é amor com que se rega a terra sofrida. Boa noite. Bjs

18/08/2021 22:49 - Marcio Galvão

"O céu chora na esperança que o calor humano não devolva suas lágrimas." Parabéns, menina. Suas palavras induzem às divagações prazerosas da contemplação.

18/08/2021 15:20 - Sô Lalá

O céu chora pelos mortos da Covid--- 19. Uma boa tarde.