Juvenal Galdino poeta pocense em 22/11/18
Joguemos fora nossos corpos/ que se tornaram licenciosos./ fiquemos só com as nossas almas/ entes abstratos e radiosos.
Guardemos apenas o eterno/ que tudo o mais é escoria efêmera/ Aspiremos ao absoluto/ quanto ao resto, não vale a pena./
Os corpos que amam e desamam/ e se enroscam, flexuosamente/ no branco universo das camas/
são embrulhos sucessivos/ de nossas almas exigentes/ que só aceitam o Paraiso. (A meta, Ledo Ivo, poeta alagoano). Pra vc, que, poetando, plantando, orando caminha seguro para a vida. Fraterno abraço com sabor de bolo de todos os sabores, inclusive da saudade.