APENAS UMA REFLEXÃO
Interessante observar como vivemos em um sociedade desigual, injusta, desproporcional e violenta, onde muitos sofrem desde crianças sem afeto ou compreensão, sendo que suas virtudes não são reconhecidas, mas os erros são superdimensionados. Desde cedo, nos é exigida uma perfeição inalcançável, como se tívessemos que corresponder a infinitas expectativas sociais e familiares, sem nenhum suporte. Existe uma impunidade demasiada para erros graves de alguns indivíduos, sobretudo autoridades que abusam de suas prerrogativas, enquanto vemos um total desmerecimento de outras pessoas que nem sequer são ouvidas.
Ou seja, ocorre uma intolerância completa com falhas de algumas pessoas vulneráveis, como crianças, mulheres, pessoas pobres, entre outros grupos, dos quais são exigidos comportamentos "perfeitos e impecáveis", enquanto ocorre uma completa hipocrisia com graves erros de indivíduos poderosos. O machismo ainda complica mais essa situação, pois nós, mulheres, somos frequentemente culpabilizadas até quando sofremos graves injustiças, somos constantemente criticadas, nos mínimos detalhes, como se tívessemos obrigação de sermos perfeitas. De outro lado, por mais que façamos tudo "certo", não somos valorizadas. E quando as pessoas ousam questionar essas injustiças sociais, são frequentemente taxadas de "malucas", como se o próprio mundo não fosse um grande hospício cheio de egoístas auto-iludidos, narcisistas hipócritas que não se ollham no espelho, mas exigem dos outros a perfeição e a santidade que eles mesmos não oferecem e que ninguém oferecerá, porque simplesmente não existe.
Ou seja, ocorre uma intolerância completa com falhas de algumas pessoas vulneráveis, como crianças, mulheres, pessoas pobres, entre outros grupos, dos quais são exigidos comportamentos "perfeitos e impecáveis", enquanto ocorre uma completa hipocrisia com graves erros de indivíduos poderosos. O machismo ainda complica mais essa situação, pois nós, mulheres, somos frequentemente culpabilizadas até quando sofremos graves injustiças, somos constantemente criticadas, nos mínimos detalhes, como se tívessemos obrigação de sermos perfeitas. De outro lado, por mais que façamos tudo "certo", não somos valorizadas. E quando as pessoas ousam questionar essas injustiças sociais, são frequentemente taxadas de "malucas", como se o próprio mundo não fosse um grande hospício cheio de egoístas auto-iludidos, narcisistas hipócritas que não se ollham no espelho, mas exigem dos outros a perfeição e a santidade que eles mesmos não oferecem e que ninguém oferecerá, porque simplesmente não existe.