Não se chuta em cavalo morto
Basta qualquer cidadão candidatar-se a qualquer cargo político, para que sua vida seja esmiuçada, desde o dedão do pé até os fios da cabeça. Antes, deixa correr como estar, aplicando-se o adágio, "não se chuta em cavalo ou cachorro morto". É tanto que ao assumir um cargo político, varrem a sua vida pregressa até encontrar uma mácula que não lhe permita o exercício da função.
Entretanto, como o Legislativo é quem cria as Leis, os nossos deputados não iram dar o tiro no próprio pé. Deixam a sua margem de defesa. Só é passível de punição se o ato ilícito ocorrer durante o mandato. O passado não interessa. Juridicamente, qualquer um está imune.
Conhecem alguém nessa situação?
Nem se queixando ao Papa, isto vai dar jeito.
O cavalo vivo vai se espernear e ninguém vai domá-lo.