Saudades...? Sim, mas só se for da AmÁlia
Vejam, leitores e leitoras, que saudade tem nome: AMÁLIA RODRIGUES.
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(TÍTULO): Nem Às Paredes Confesso
Amália Rodrigues (O Melhor de Amália Rodrigues - Vol. II)
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Não queiras gostar de mim
Sem que eu te peça
Nem me dês nada que ao fim
Eu não mereça
Vê se me deitas depois
Culpas no rosto
Isto é sincero
Por que não quero dar-te um desgosto
De quem eu gosto
Nem às paredes confesso
E até aposto
Que não gosto de ninguém
Podes rogar, podes chorar, podes sorrir também
De quem eu gosto
Nem às paredes confesso
Quem sabe se te esqueci
Ou se te quero
Quem sabe até se é por ti
Por quem eu espero
Se gosto ou não afinal
Isso é comigo
Mesmo que penses que me convences
Nada te digo
VEJAMOS um trecho de um resumo biográfico da National Geographic
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Amália da Piedade Rebordão Rodrigues, conhecida por Amália Rodrigues, é uma das personagens que constituem a história do Fado e de Portugal no mundo. Nascida a 23 de julho de 1920 em Lisboa, viveu no Fundão dos 14 meses aos seus 6 anos, altura em que se muda para Alcântara e onde permanece até aos 19 anos, vivendo até então maioritariamente com os seus avós.
Amália abandonou os seus estudos após completar a instrução primária, pela necessidade de ajudar no orçamento familiar, começando a trabalhar. As suas primeiras profissões foram como aprendiz de costureira, de bordadeira e operária de uma fábrica de chocolates e rebuçados. Mais tarde, junto da sua irmã Celeste, vendeu fruta pelas ruas do cais de Alcântara.
-Os primeiros passos numa grande carreira artística-
Amália Rodrigues sempre demonstrou um enorme gosto por cantar e, no ano de 1935, foi selecionada para participar no "Fado Alcântara" como solista, nos festejos dos Santos Populares, acompanhando a respetiva Marcha Popular.
Três anos depois, Amália fez audições para o "Concurso da Primavera", onde cada bairro disputava pelo prêmio de Rainha do Fado. Apesar de não ter chegado a participar no concurso, teve a oportunidade de conhecer Francisco da Cruz, um guitarrista amador com quem acaba por se casar no ano de 1940. O casamento durou nove anos, voltando a constituir matrimónio em 1961, no Brasil com o Engenheiro César Henrique de Seabra Rangel. Este casamento prolongou-se até ao falecimento do seu marido em 1997.
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Amália Rodrigues faleceu no ano de 1999*. Após uma carreira inigualável, de uma figura incontornável da História do Fado e uma referência incontestável. Dois meses após a sua morte, surge a Fundação Amália Rodrigues, instituída por vontade da fadista em testamento.
*(Onde e quando: em Lisboa, 6 de outubro de 1999)
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Por National Geographic, Publicado 27/01/2020. Confira o documento completo em: https://www.natgeo.pt/historia/2020/01/vida-e-obra-de-amalia-rodrigues
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Comentando e finalizando aqui, o Tex.
Saudades da Amélia, coisa nenhuma.
Saudades, só se for da AMÁLIA...!