DIVAGANDO NA CRONOLOGIA
(Fr/Pns/474)
Primeiro passo, a ferramenta. O segundo, mais um minuto, mais um pedaço irretornável, mais um traço e mais um passo, diminuto e esparso que já não conta, enquadrado no nada como um rascunho engavetado, porém, passado que permanecerá. O instante fez crescer em aquarela, em doses fortes de pretensão, ousadia e truques, o devaneio que surgia e se alojou perfeito na tela branca, lapidada, que cresceu nesse tempo e já é depois, e agora, à frente daquele breve tempo de instantes idos, o passado miro em frenesi em ninar nostálgico, aquele pedaço de minuto, cujo tempo imortal, concedeu-me emoldurar, àquele instante, à posteridade.
(Fr/Pns/474)
Primeiro passo, a ferramenta. O segundo, mais um minuto, mais um pedaço irretornável, mais um traço e mais um passo, diminuto e esparso que já não conta, enquadrado no nada como um rascunho engavetado, porém, passado que permanecerá. O instante fez crescer em aquarela, em doses fortes de pretensão, ousadia e truques, o devaneio que surgia e se alojou perfeito na tela branca, lapidada, que cresceu nesse tempo e já é depois, e agora, à frente daquele breve tempo de instantes idos, o passado miro em frenesi em ninar nostálgico, aquele pedaço de minuto, cujo tempo imortal, concedeu-me emoldurar, àquele instante, à posteridade.