Suflê
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Eu me pergunto, o que quero? Tanta ventania na alma, multidão de sonhos, desejos em fogo. Estou vazio? Estou na escalada de violenta montanha? Sou uma pobre traça que rói o próprio tecido desta vestimenta de minh'alma? Sou brisa que dança na face do desespero de perdidos sorrisos? As estrelas são colossais, os cometas estão sozinhos, o lixo espacial entope o planeta, as galáxias incham, o buraco negro cospe ilusões; em ilusões das muitas desilusões do faltar e escrever; amor. Somos meu amigo, peregrinos, na escala do incorreto, na elevação de um sistema em soldagem, na quimera dos sonhos bobos? Eu me pergunto: Sou mísero grão? Traça? Percevejo? Areia? História? Pecado? Orgasmo? Eu? Ou: Soul!