Acabou...?
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Breu, eu, talvez fora do tempo. Noite breve, frio breve, sono que foge. Feridas no corpo. No coração, esperar; de um escrever apenas ao ser íntimo. Trevas, um passado sem lembranças do alvorecer, término dos dias, término da esperança, término do monstruoso sexo cósmico do Sol à Lua. Transas podem acontecer? Frio pode rolar, sono pode tardar, coração menstruar, íntimo num todo ser, sozinho. Paixões do pecar. Pecar da noite carente de fé, ao filosofar de tais poeiras trazidas do nosso ego, um grande deserto, num sortilégio das mesmas noites sem mais fim. O coração quando quer, sonha feliz suícidio. Mas, o amor invencível, vencerá qualquer palavra bonita. Por ser afã sermos essas minhocas, orgulhosas do seu doutorado, num reerguer do desconhecido percurso evolutivo, que mais do que nunca, evoca esse desejo de muitos em dizer: Paga o que me deve! Destino meu tão caloteiro!