UM TOLO! EU QUE TE BUSCAVA . . .
Um livro tolo!
Um livro tolo!
Um livro tolo!
Que me chama à
Conhece-lo; pois, por
demais a loucura do tempo me
puxando, para dentro dele.
Me enlouqueço sabendo
pouco de mim mesmo,
também, um tolo!
Eu brado à minha ignorância
o tempo necessário, num instante
à essa hora . . .
Quero odiar esse livro e joga-lo fora!!!
Mas, por menos
que eu pense deste
instrumento da alma,
eu, também, atiro-me para
fora! No mesmo lixo! De
incompreensão e vazio e, até aceitos.
Eu, e, o livro, nos odiamos,
mutuamente, mas
nos permitimos ultrapassar
ambas as fronteiras
do destino, do momento buscado,
do presente guerreiro vencido,
do passado que é vigia do futuro;
do amanhã um pouco ordinário . . . Entidades,
que invocam o enlaço do Saber:
Que nos encaminha para
um abrir e fechar
das tantas paginas,
frias e, nuas, cruas . . . Infinitas!
De qualquer
pecado
de dois desamores,
mas, sempre:
Unidos numa;
Inspiração!