Eu, humano.

Pensei, falei, em me olhar; tive pena de

ver minha fragilidade.

Olhei pra você e, sem nenhum pudor ou

compaixão, despi todo o teu ser; te deixei

nua, ao relento, à toda sorte de percalços.

Como pude ser tão humano?!

Não tive coragem de fazer comigo, mas

fazer contigo não foi difícil; sou mais um

que desperdiça o tempo com o que não

edifica.

05/20.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 19/05/2020
Código do texto: T6951548
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