Gota Mágica
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Tenho medo do meu futuro, pois, quem não tem? Essa caminhada de tão rica às vezes pode ser afã. Querendo vislumbrar meu próprio passado me descubro um mendigo! Sim, um pedinte que não encara em hombridade os conhecidos fracassos. Certo que o futuro em mim, me é canção de pouca paz e, guerra comigo mesmo, eu, Garça Negra, que pairando no cemitério do presente não vivido busca a razão dos últimos sonhos: Gostando talvez da liberdade de um invocado futuro, eu, me deitarei no leito do; Ego. Esse meu único desejar é um futuro do "Enquanto" pois, o tempo é Castelo: "Fantasma". Ó! Voa Garça! E, não pouse jamais neste inferno! Inferno do teu medo que, rouba-te o prazer da vida, do sexo, de um beijo e, de um sorriso; em mulher...