DIÁRIO DE QUARENTENA - PARTE 6
Eis o nosso tempo: aquela simpática senhora que distribuía afetos e doces aos vizinhos agora é gladiadora implacável que usa o ódio para acessar o próximo. Em nome de verdades pequenas, de utopias delirantes. Não é mais Cora Coralina. Quer ser tenente, quer trabucos nas mãos. Quer todos marchando, seguindo a desafinada flauta que toca o avesso da música.