DIÁRIO DE QUARENTENA - PARTE 6

Eis o nosso tempo: aquela simpática senhora que distribuía afetos e doces aos vizinhos agora é gladiadora implacável que usa o ódio para acessar o próximo. Em nome de verdades pequenas, de utopias delirantes. Não é mais Cora Coralina. Quer ser tenente, quer trabucos nas mãos. Quer todos marchando, seguindo a desafinada flauta que toca o avesso da música.

Anderson Alcântara
Enviado por Anderson Alcântara em 29/04/2020
Reeditado em 29/04/2020
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