DIÁRIO DE QUARENTENA - PARTE 1

De repente apertar a mão de um homem tornou-se o equivalente a tocar as cinzas de Chernobyl. Estamos exilados da vida que conhecemos. Não podemos abraçar nossos amigos. Cada um de nós pode carregar - sem suspeitar - uma espécie de bomba atômica invisível. Ao menor contato, ela explode e nos transforma em estatística.

Anderson Alcântara
Enviado por Anderson Alcântara em 27/04/2020
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