Em TERRA de PREGO...

A Venezuela é um país que está aí para provar que: em terra de prego, o “faquir” hoje é rei.

// Camas de pregos foram usadas como técnicas de meditação por iogues indianos e místicos da cura por centenas de anos, bem como por ascetas de várias religiões. A prática também foi adotada para fins de entretenimento por artistas de circo e dublês. Existiu mesmo uma época que quase todo circo tinha um faquir.\\ Essa é uma definição que acompanha as fotos que documentam essa atividade circense. Para ler e ver o documento completo, visite: https://www.mdig.com.br/index.php?itemid=37233

Note que um dos segredos do faquir era o truque e de não ingerir comida em quantidades consideradas normais.

Em outro link (- https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47225228 -) podemos ver o presidente Maduro (que governa o país-modelo de Lula e de Dilma) sendo desmentido sobre suas alegações de que os venezuelanos não passam fome em seu país. Lamentavelmente, ao contrário do que dizem a Gleisi, a Dilma e o Lula, a Venezuela de hoje (2020) é uma imensa cama de pregos que exige dos seus habitantes uma atividade de “faquir” sem o lado do espetáculo de entretenimento.

Lê-se ali o seguinte (ASPAS)//

"Nenhum país do mundo aguentaria uma inflação de 1.000.000%" (afirmação do presidente Maduro).

(Continuando as ASPAS, agora com o desmentido da BBC.)//

Maduro rebate a estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que a inflação da Venezuela alcançou 1.000.000% em um ano. Para o presidente venezuelano, o FMI está sempre ao lado de políticas neoliberais que "favorecem o capital em detrimento do social".

Faz anos que o governo deixou de publicar dados oficiais sobre inflação, calcanhar de Aquiles histórico da economia venezuelana que disparou com a chegada de Maduro ao poder, em 2013.

A Venezuela vive um processo hiperinflacionário (termo usado quando o aumento mensal de preços alcança 50%) que alguns consideram como um dos piores do mundo desde a Segunda Guerra Mundial.

(...)

Uma das frases mais controversas de Maduro na entrevista foi a referência à cifra de venezuelanos que deixaram o país devido à crise.

Enquanto ele fala em 800 mil, organismos internacionais, como as Nações Unidas, mencionam números muito superiores.

Segundo a Agência de Migração da ONU, cerca de 2,3 milhões de venezuelanos abandonaram o país nos últimos anos, o que equivale a 7% da população.

A maioria elegeu como destino os Estados Unidos e países da América Latina que falam espanhol, sobretudo a Colômbia.

Ainda que alguns venezuelanos tenham voltado à Venezuela por não encontrar oportunidades ou por sofrer discriminação em outras nações, a grande maioria continua no exterior. Alguns, inclusive, contam histórias de sucesso e de abertura de negócios nos países de acolhida.

(...)

Orla Guerin encerrou sua entrevista com Maduro com uma pergunta sobre a vida cotidiana: "Qual o preço de um 1 kg de queijo?".

O presidente venezuelano disse que havia vários preços. Guerin retrucou que custa um salário mínimo - atualmente 18 mil bolívares.

De fato, na Venezuela, os preços variam conforme a região e de acordo com os diferentes tipos de queijo do país, uma das principais riquezas gastronômicas de lá.

Mas, como disse Guerin, efetivamente 1 kg de queijo do tipo mais comum custa em torno de 18 mil bolívares em Caracas, capital da Venezuela.

Perguntamos a colaboradores da BBC Mundo qual o preço em outras partes do país. Em Puerto Ordaz, no leste, o preço varia entre 17.000 e 23.000 bolívares. Em Valencia, no centro-oeste, pode ser comprado a 11.500 bolívares. Em Maracaibo, no oeste, custa entre 12.000 e 18.000.

ASPAS fechadas para notícia da BBC: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47225228

::::::::::::::::::::::::::::

Daniel García Marco - Enviado da BBC News Mundo a Caracas

13 fevereiro 2019

::::::::::::::::::::::::::::

Comentário final do Tex ------------ Vai fazer um ano desde essa entrevista. E agora, em 2020, a Venezuela é ainda uma grande cama de pregos, em que hoje ser um “faquir”... é ser um rei.