COPIA E COLA
Na infância pobre nós não levávamos desaforo para casa.
Havia mais verdades cara a cara.
Hoje o poeta se acovardou.
Prefere escrever floreios sentado enquanto as flores lá fora murcham.
Havia tempo em que as pessoas filosofavam e entendiam o mundo.
Hoje fala-se para as paredes, imagine ouvir uma resposta ao vivo.
Copia e cola, copia e cola, copia e cola, copia e cola, copia e cola, copia e...
Pensar?
É muito cansativo!
Melhor, nem pensar!
Seguir o sinal da manada, menos custoso, menos cansativo.