Escrevo para que ainda exista...

Por mais que venhamos almejar o desejo de "encaixar", fazer parte de novo grupo, desconfio que não deixaremos de esquecer por completo o que nos faz sentir singular e nostálgica vontade do pertencimento. Seja isso claro ou disfarçado entre símbolos. Pois, amo ver em minhas células e comportamentos, com determinado aspecto de ponto de vista, e colocar num estágio contemplativo do reconhecimento sobre os traços de minha mãe; nao importa se aceito ou recuso a participação dessa herança. E não sendo dono de olhar tão recortado, também, num conjunto dessas observações, como raiz próxima e notórias das memórias, as ramificações estendem até a minha vó Ana e minhas tias. Só estou eternizando um sentimento de vaidade da familia que tenho!