TuMa “pergunta”... e NÃO QUER CALAR (ou: “Onde estava o Reinaldo Azevedo em 2017?” – “deu na VEJA”)

Tuma Júnior afirmava e Reinaldo Azevedo perguntava. Observe, meu dileto e dialético leitor.

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Por Reinaldo Azevedo

access_time 16 fev 2017, 11h52 - Publicado em 9 dez 2013, 06h23

//Abram-se Aspas para o Tio Rei\\

No livro, Tuma Junior diz ter a convicção de que Luiz Inácio Lula da Silva foi um informante de Romeu Tuma, então chefe do Dops, lá no fim dos anos 1970, quando apenas líder sindical. Não é a primeira vez que a, como vamos chamar?, intimidade de petista com o regime militar é posta em debate. O delegado sugere que a colaboração tenha deixado rastro e dá uma dica: que se procurem as contribuições de um certo “Barba” com os órgãos de repressão. A esta altura, ninguém com um mínimo de honestidade intelectual pode ignorar que parte considerável do establishment militar via com bons olhos a emergência política do tal “sindicalista” porque avaliava — e com razão neste particular — que sua ascensão enfraqueceria os líderes pré-64 que voltaram ao Brasil com a aprovação da Lei da Anistia. Nesse sentido, a escrita se cumpriu. O petismo exilou Leonel Brizola no Rio de Janeiro e Miguel Arraes em Pernambuco. É inegável que Lula cumpriu o desígnio de quebrar as pernas dos antigos líderes populistas, que encontraram um novo Brasil ao voltar ao país.

https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/a-comissao-da-verdade-vai-apurar-se-lula-colaborou-com-a-ditadura-ou-ainda-e-agora-jose-eduardo-cardozo-a-denuncia-de-tuma-junior-nao-e-nem-anonima-nem-apocrifa-o-ministro-vai-ou-nao-mandar-investigar/

//Fechem-se Aspas para o Tio Rei\\

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Em resumo, o Tuma perguntava e o Tio Rei não queria calar (quando em 2017 ainda não imaginava que a Operação Lava Jato poderia incomodar também o PSDB).