O PERFUME DA CANETA TINTEIRO
Uma caneta tinteiro
Repousa imóvel.
Era
A minha fiel companheira
Na solidão.
Em
Folhas brancas
Lançou tantos sentimentos
Quanto as folhas
Suportaram guardar.
A sua tinta
Ora suave
Ora tintura forte
Chegou a ter perfume.
Ora se manchava com as minhas lágrimas.
Ora se misturava com os meus sonhos.