SAUDADE
Corpúsculos e ventrechas
Músculos em letras contraídas
Precisão em sumir por um tempo
Até ser tempo de voltar...Pra onde?
Morremos um pouco a cada dia
E o dia não tardia em voltar
Assim não voltamos pra poesia
Quais filhos que abandonam os pais
Os navios se vão
Pegam sua cordas
E abandonam o cais
Assim é a saudade
Peregrina fantasma
Que dos olhos caem...