Quando parar?
O amor,
quando parar
não falha navalha morgar
me calo, me deito
pra onde pensar
um dow desfeito
uma cara pra entrar
meu ar vazio
um respiro sem falar
da atmosfera que gelou
um quente graduado
maluco do melaço
a doce céu moinho
das nuvens de algodão
este é meu amor sozinho
que se desfez de indagação
com falar deste ninho
se os ovos já não são coração
temos cascas vazias
que esperam nova fecundação
esse é o jeito de pensar nos dias
de não parar
se esquecer o que procura
o amor també para de amar.