O SILENCIO INEXISTENTE

Ouve!

Não há silencio profundo...

Até no mais orgasmático dos gozos

Os grunhidos são atrozes

Criam nadadeiras cegas

E correm por salientes pregas

Até a praia de Porto de Mós

Cujas vozes silentes de Leiria a língua entrega

Ou se perdem no ressequido jardim do Éden

Ou viram gente que berra, quem diria, que nem nós...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 14/05/2019
Código do texto: T6646524
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