O SILENCIO INEXISTENTE
Ouve!
Não há silencio profundo...
Até no mais orgasmático dos gozos
Os grunhidos são atrozes
Criam nadadeiras cegas
E correm por salientes pregas
Até a praia de Porto de Mós
Cujas vozes silentes de Leiria a língua entrega
Ou se perdem no ressequido jardim do Éden
Ou viram gente que berra, quem diria, que nem nós...