Intimidades 1138

Não tinha sonhos. Era perto tudo o que queria. Muitas vezes ia até ao fim da rua e achava-a fria. Outras vezes da janela via tudo o que em verdade não via. Quase pedra, quase gente, quase nada. Ai quem dera um amor mesmo fantasma! Agora tinha o sonho, não tinha o amor, não era fantasma. E matou-se para ter.

Edgardo Xavier
Enviado por Edgardo Xavier em 05/05/2019
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