HELOÍSA MINERVA & FLÁVIA VICTORIA

(...)

Ó mulheres de defeitos que tão bem conheço, mas me vislumbra à perfeição da inviolável feminilidade que a mesma imperfeição criou o mundo em tantas constelações de deuses e deusas que na terra e nos céus fez delas o paraíso, purificou elas no purgatório e na cama em pétalas e maçãs dos líricos poetas mostrou o fascínio da nudez a imagem de Ártemis nos desejos infernais. Tão quimera que de mim acode o amor e me perdendo mergulho no vazio de serenatas. Tão pobres são os homens que as mesmas mulheres em jóias cravejadas são triunfantes na coroa do glorioso arcanjo. Ó fêmeas que de tão ligeiras na percepção dos enamorados ilude tantas dádivas de um plebeu apaixonado, de quem diria que o amor fez das mulheres o fascínio proibido em aspectos de divindades o pecado dos amores. Eleitas são elas as formosas donzelas de vitórias e derrotas em guerras por poder. Eu que tão castigado pela dor vislumbro no apogeo as ferocidades de poetas a cantar no altar de Afrodite as bênçãos do próprio fim dantesco, pois o formoso é um delicioso beijo. Tão logo o amor vença minha esperança de lutar bravamente em plena solidão o amor é um sinônimo feminino nas sombras da palavra do ingênuo evocar masculino. Os contos se mostram geniosos na pluma dos românticos da terrível e amorosa estória das mulheres e isso faz de todos os homens selvagens e incultos do sacro feminino, pois toda mulher guarda na alma o mel de abundância que essa semelhante frase alude minha pobreza de falar tão só nas trevas; meu amor!

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 28/09/2018
Código do texto: T6462150
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.