Intimidades 974
A flor é de carne e a sede de náufrago.
Vim à tua boca e nela me assumo,
me verto, me gasto.
Sou do amor o barco sem mastro,
assim perdido e perfeito
mas sem voz e sem jeito.
Sou dentro de ti o que recebe
as dores que haja para chorar o tempo.