DEVORANDO UM LIVRETO POR SEMANA
Havia na casa de vizinhos, uma coleção de livretos que explicavam o funcionamento das principais invenções da humanidade, um dia pedi para olhar um deles e a Dona Maria permitiu que eu levasse-o para casa, então num acordo tácito, eu devorava um, entregava e levava outro.
Numa das idas, ela, a Dona Maria, queixou-se que dos dois filhos em idade de escola, pois nenhum deles abrira, um único exemplar, até então.
Depois disto, por contingência da necessidade de ter um emprego, tornei-me policial, assim conciliei ter uma profissão e trabalhar em prol do social.
De fundo, a ciência que fora despertada em mim, atucanava-me e fui em busca de conhecimento tecnológico, dai vieram mais duas profissões, eletrotécnico e analista.
Seguidamente lembro da oportunidade, que a curiosidade nascida naqueles livretos, me deram.
Atualmente não exerço nenhuma delas, um desperdício, não para mim, nem para o mercado de trabalho, mas para aqueles que não possuem nenhuma profissão, limitando-se aos cargos de serventes e auxiliar de serviços gerais, claro que indispensáveis ao mercado, mas pouco valorizados, pela falta de especialização!
Pena que os smartphones não possam ser devorados.