VIAGENS (Série Filosofiando Ideias)ROBERTA LESSA
Viajando desejo envolvimentos secretos:
- De quem é a fala se o que está dentro há de estar fora, e o fora há de mesclar o de dentro?
: Alardeiam meus lábios os gostos que por oposto urdiram bocas pelas suas impenetradas oposições.
Cantando desejo momentos completos:
- De quem é a bala se o que fica perto há de ficar longe, e o longe há de falar perto?
: Margeiam meus olhos os prantos que por espanto sulcaram terras pelas suas arriscadas aparições.
Dançando desejo movimentos concretos:
- De quem é a tala se o que busca o forte há de buscar o fraco, e o fraco há de ficar forte?
: norteiam meus ouvidos os temores que por horrores cantaram vales pelas suas complicadas emoções.
Chorando desejo firmamentos repletos:
- De quem é a sala se o que pena a guerra há de penar a paz, e a paz há de buscar a guerra?
: revolteiam meus pulmões os lucros que por sepulcros cotejaram marés pelas suas estimadas constituições.
Pecando desejo fundamentos diletos:
- De quem é a gala se o que fala a noite há de falar o dia, e o dia há de penar a noite?
: ponteiam meus pés os dedos que por medos aniquilaram vales pelas suas inalcançadas ponderações.
Emancipando desejo reconhecimentos afetos.
- De quem é a vala se o que cava a morte há de cavar a vida, e a vida há de falar a noite?
: incendeiam meus peitos que por trejeitos arguíram montanhas pelas suas inigualadas ilusões.
Descortinando desejo fortalecimentos seletos.
- De quem é a mala se o que mescla a dúvida mesclará a certeza, e a certeza há de cavar a dúvida?
: escaneiam meus joelhos que por espelhos acharam grutas pelas suas demonstradas genuflexões.
Viajando desejo envolvimentos secretos:
- De quem é a fala se o que está dentro há de estar fora, e o fora há de mesclar o de dentro?
: Alardeiam meus lábios os gostos que por oposto urdiram bocas pelas suas impenetradas oposições.
Cantando desejo momentos completos:
- De quem é a bala se o que fica perto há de ficar longe, e o longe há de falar perto?
: Margeiam meus olhos os prantos que por espanto sulcaram terras pelas suas arriscadas aparições.
Dançando desejo movimentos concretos:
- De quem é a tala se o que busca o forte há de buscar o fraco, e o fraco há de ficar forte?
: norteiam meus ouvidos os temores que por horrores cantaram vales pelas suas complicadas emoções.
Chorando desejo firmamentos repletos:
- De quem é a sala se o que pena a guerra há de penar a paz, e a paz há de buscar a guerra?
: revolteiam meus pulmões os lucros que por sepulcros cotejaram marés pelas suas estimadas constituições.
Pecando desejo fundamentos diletos:
- De quem é a gala se o que fala a noite há de falar o dia, e o dia há de penar a noite?
: ponteiam meus pés os dedos que por medos aniquilaram vales pelas suas inalcançadas ponderações.
Emancipando desejo reconhecimentos afetos.
- De quem é a vala se o que cava a morte há de cavar a vida, e a vida há de falar a noite?
: incendeiam meus peitos que por trejeitos arguíram montanhas pelas suas inigualadas ilusões.
Descortinando desejo fortalecimentos seletos.
- De quem é a mala se o que mescla a dúvida mesclará a certeza, e a certeza há de cavar a dúvida?
: escaneiam meus joelhos que por espelhos acharam grutas pelas suas demonstradas genuflexões.