Intimidades 680
Adivinho-te para lá da porta.
O corpo manso e indiferente,
a luz da rua, o chão a rendar as sombras.
Um dia, penso,
faço ranger as escadas e bato,
apanho-te sob a cambraia e com gesto lento.
Entro.
Sou eu, direi.
Espero muito que me digas: ah, és tu.