AMOR RUBRICADO
Tenho medo de preencher demais os espaços vazios que carrego esburacados dentro de mim...E ao pavimenta-los com minhas rolhas sentimentais, sufoca-los... Não restando ar e ou sobrando espaço pra mais ninguém... Como vinhos dentro da “Matrix” de uma adega fria, que por falta de ventilação-libertação-poesia, acabam morrendo soterrados com seus mais belos segredos herméticos não revelados em vã-comoção. Tal qual uma cicatriz que apenas rubrica sua dor sem no entanto, mostrar o desamor que a causou.