Auto-estima no amor e na dor

Curvas sinuosas que me fizeram esquecer dos meus maiores problemas

Orgasmo mais doce que o vinho que engulo

A conheci quando ela tinha 22 e eu uns dois meses mais velho; mas de espírito velho, morto, esdrúxulo, feio, eu era. Mas eu mudei, me cuidei, me amei e me bastei.

Ela, madame, puta e guerreira, tudo na mesma mulher. Não era atriz. Sem personagens. Encarava a verdade vinda de sua personalidade.

Dizem que por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher. Talvez, sim. Talvez, não.

Ela era mais inteligente do que eu em relação a finanças e diversão e cinema.

Eu sabia escolher bem as bebidas e o motel que iríamos conhecer; combinando nossas qualidades, tudo se encaixava.

Eu nunca precisei das mulheres, e elas nunca precisaram de nós. Somos todos, os humanos, desejosos de ter alguém, de querer. Não de precisar ou morrer por não ter.

A vida segue. E por seguir, outros vão e vêm.

Como eu dizia: por trás de um grande homem... há ele mesmo. E por trás de uma grande mulher, há ela mesma.

Nos moldamos. Nos transformamos. NÓS!

O caso entre mim e a mulher só deu certo por que os dois tinham auto-estima no amor e na dor.

Thina Freitas
Enviado por Thina Freitas em 14/08/2017
Reeditado em 14/08/2017
Código do texto: T6083007
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