DE FRENTE PARA OS MORTOS E FLORES
Morávamos em frente ao cemitério, mesmo tendo medo de assombrações, nas noites de tempestades, justamente quando dava o clarão dos relâmpagos, eu esticava-me na ponta dos pés, para espiar na janelinha da porta e ver se alguma alma, não estava esgueirando-se para fugir da terra molhada!
Desde lá, dos idos de 1960 do século passado, gosto das flores, de tanto vê-las de forma surtida, sobre as sepulturas!