Um nômade na cidade
O vazio que por hora enche-me o espírito faz-me sentir como um arfante nômade que busca um oásis no deserto e por ora contenta-se com a miragem de uma fonte d'água.
Ao lado dela permaneço delirando
Saciando a minha sede.
Adormeço
Rindo e chorando.
Acordo repetidas vezes
Os sonhos e os pesadelos se entrelaçam.
Nem percebo
Que a realidade passa vertiginosamente diante dos olhos meus.
A vida que segue para muitos são vácuos dos sentimentos que viram nascer majestosos um dia, mas hoje nem mais precisam a data em que definharam.