Lago da Solidão

Andei novamente pela margem do lago, de um lado para outro. Ainda queria me iludir com a esperança de que ela poderia aparecer a qualquer momento. Tudo não passava de uma brincadeira, de um teste. Ela ia chegar e eu ia abraça-la e beija-la. Asoiretsim, meu amor! Eu estou aqui. Estou aqui, esperando você! Não posso viver sem você! Venha para mim, antes que a solidão seja o único refúgio de minha alma. As lembranças dos últimos momentos em que estivemos juntos aumentavam minha dor, e era quase impossível acreditar que não se repetiriam nunca mais.

Quando deixei o lago, o buquê de flores ficou sobre o banco.

Nota do Autor: Aqui encerro as publicações de trechos de Lago da Solidão, mas ainda não é o fim do romance.