NADA POÉTICA (Série Reflexiva Mente) ROBERTA LESSA
Mestre das letras, ensina-me sua escrita, assim quem sabe possa tornar-me poeta e me banharei das fontes límpidas e higienizantes que as palavras nutrem e preservam. Quero jamais me prestar ao desvelo de deixar esse poetar, que mataria também a sorte de quem gosta de apreciar a arte de outro poetar onde a poiésis é morada direção de sua jornada.
Mesmo sendo a letra de outra dimensão, será essa toda poética condição de onde veem ventos, esses sopros que é pura inspiração. O paterno útero literário gera palavras que agem em harmonia
e crescem, florescem e se traduzem em alegria ou elegias. Mas o consolo do poeta é essa sua lida, sua vida é sem cura, pois entre rumos e rimas poeticamente aí está a mistura que jamais sacia, mas certamente alumia muita mente escura.
Procuro a poesia que busca na insanidade, a dialética da humanidade que jamais poderá ser decomposta entre linhas que gritam por liberdade
diga que sim
O poeta é por vezes um pássaro que madruga, ele se irmana neste dia que nos torna irmanado às palavras; O poeta é sal matutino, que tempera falas sabendo que estas povoam noites, dançam madrugadas, colorindo assim a poesia.
Já no amanhecer se silencia e nesse silencio amanhecedor rompe estrelas, se traduz em raios, permeando o dia desejando-nos que seja bom...
Mestre das letras, ensina-me sua escrita, assim quem sabe possa tornar-me poeta e me banharei das fontes límpidas e higienizantes que as palavras nutrem e preservam. Quero jamais me prestar ao desvelo de deixar esse poetar, que mataria também a sorte de quem gosta de apreciar a arte de outro poetar onde a poiésis é morada direção de sua jornada.
Mesmo sendo a letra de outra dimensão, será essa toda poética condição de onde veem ventos, esses sopros que é pura inspiração. O paterno útero literário gera palavras que agem em harmonia
e crescem, florescem e se traduzem em alegria ou elegias. Mas o consolo do poeta é essa sua lida, sua vida é sem cura, pois entre rumos e rimas poeticamente aí está a mistura que jamais sacia, mas certamente alumia muita mente escura.
Procuro a poesia que busca na insanidade, a dialética da humanidade que jamais poderá ser decomposta entre linhas que gritam por liberdade
diga que sim
O poeta é por vezes um pássaro que madruga, ele se irmana neste dia que nos torna irmanado às palavras; O poeta é sal matutino, que tempera falas sabendo que estas povoam noites, dançam madrugadas, colorindo assim a poesia.
Já no amanhecer se silencia e nesse silencio amanhecedor rompe estrelas, se traduz em raios, permeando o dia desejando-nos que seja bom...