Coisas raras
Passei a buscar mais por bancas de jornais do que por dinheiro.
Ficava feliz quando via alguém abrir um jornal na rua e lê-lo distraidamente mesmo correndo o risco de ser atropelado.
Essas pequenas coisas me traduziam a verdadeira felicidade.
Coisas poucas que ninguém mais dava valor.
Eu sempre gostei do raro, sempre me conectei mais a ele.
Ler um jornal num assunto qualquer, folheá-lo enquanto degustava do café quente que roçava na garganta. Isso era atraente e positivo na minha vida.