DI-VERSOS
O grande enigma, não é perguntar pra onde eles foram...
mas, sim perguntar, de onde eles vieram...
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E o que é a morte afinal?
Se não um mergulho a seco no hiperespaço sideral...
Onde deixamos pra trás nossos passos na força motriz da matriz
E já tomamos novo folego acordando numa outra filial...
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Antes que a dor te consuma
Ou algum verme com teu corpo suma
Levanta-te da cama e leva contigo a realidade do que sonhas
Que deixastes abandonado embaixo daquela enfadonha fronha...
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Às vezes a gravidade é tanta
que até o ralo é mais feliz que a minha intenção de viver...
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Se pudéssemos saber em qual jugular
reside o bem e o mal...Certamente já estaríamos mortos....!
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Meia medida, meio peso
A morte é como um delírio
Ao fechar dos cílios
Milhões de círios são acesos....
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Por uma fração de segundos
tantos seres morrem no mundo
e por esta mesma fração de dissabor
tantos nascem nos ciliares olhos do criador...
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Cada vez que você chora eu sangro por dentro
As vezes acreditamos em quebra galhos
Mais muitas vezes o galho não quebra fácil que nem coentro
Se não ajuda não atrapalha, humanos no geral, são seres falhos....
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Ás vezes temos que engolir os girinos
para não ter que vomitar os sapos...
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Cada hora que passa, é sangue imaginário, que circula, se move e nos carrega consigo, pelo organismo inquietante do tempo. É moeda que não estorna, e o credito do amanhã é o preço que pagamos com o débito ordinário da esperança que nunca chega.