Lago da Solidão
-- E então? Vai fazer uma poesia pra mim?
-- Vou.
-- Faça o quanto antes!
-- Por que a pressa?
-- Não posso dizer. Só peço que faça.
-- Está bem.
Uma profunda tristeza me dominou naquele momento, como se algo terrível estivesse prestes a acontecer. Ela percebeu e tocou em meu braço. Sua mão estava quente, como se ela estivesse ardendo em febre. Mas não disse nada sobre isso.
O sol estava se pondo.
Asoiretsim se levantou.
-- Agora eu preciso ir. Peço, por favor, que não me siga.