Lago da Solidão

-- E então? Vai fazer uma poesia pra mim?

-- Vou.

-- Faça o quanto antes!

-- Por que a pressa?

-- Não posso dizer. Só peço que faça.

-- Está bem.

Uma profunda tristeza me dominou naquele momento, como se algo terrível estivesse prestes a acontecer. Ela percebeu e tocou em meu braço. Sua mão estava quente, como se ela estivesse ardendo em febre. Mas não disse nada sobre isso.

O sol estava se pondo.

Asoiretsim se levantou.

-- Agora eu preciso ir. Peço, por favor, que não me siga.

Isidio
Enviado por Isidio em 06/07/2017
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