ESCREVENDO PARA TODOS
Tudo começa, quando conseguimos nos desvencilhar das paixões, dai o pensamento flui com lucidez e elegância. Pensar com paixão é para os poetas e não para pensadores.
Um filósofo apaixonado por qualquer razão fica opaco e repugnante, por isto não gosto do tal Friedrich Nietzsche.
Vejo a paixão muito mais mais com os olhos de Denis Diderot, que a trata mais convincentemente, quando bem imitada e não sentida!
Alto lá! Claro que os poetas pensam com elegância, aliás com muito mais elegância. A paixão que me refiro é o fanatismo que imprime uma mão de direção somente, no pensamento!
Então, aquele que conseguir distinguir estes dois momentos conseguirá escrever para todos, mas cuidado com os escritores de cima de muros, que não pendem nem para um lado, nem para o outro e muito menos avançam ou recuam, quando estão ali em cima.