Reflexão
Nós não nascemos sabendo viver.
Não sabemos quem somos e vivemos tentando satisfazer aquilo que vemos, aquilo que nos é dito e solicitado.
Fecundamos um falso eu e acreditamos ser este nossa verdadeira essência: nele e por ele somos e estamos.
Por isso a vida torna-se tão árida: mergulhamos profundamente em prazeres efêmeros, acreditamos cegamente em plenitudes ilusórias e nos frustramos de modo derradeiro frente a adversidades irrisórias. Aceitamos condições insatisfatórias de emprego e relacionamentos vazios. Oferecemos pouco e recebemos ainda menos. Acreditamos na normalidade de estados psicológicos que remetem à ausência de sentido e proposito existenciais.
Quando permitimos, entretanto, o florescer da consciência, descobrimos que a solução para todo o sofrimento está dentro de nós. E, ao deixar que a Verdade que em cada um reside nos ocupe por inteiro, podemos atingir a plenitude do Ser, isto é, aprender a ser quem realmente somos, sem ausências, sem ofuscamentos, sem aparências.
Somente assim é possível viver com sabedoria e Virtude.