UM CHAPÉU UNIVERSAL, PARA TODAS AS CABEÇAS

O artista jogava o chapéu e sempre acertava as cabeças dos três palhaços. Aquele quadro estava entediante, então ele, o artista variava a distância e através de mimica anunciava que o chapéu cairia de cabeça para baixo, de frente. As vezes ele trocava de chapéu e não dava certo, outras, somente num ou dois palhaços.

No final do espetáculo, curioso, dei um jeito de indagar por que alguns chapéus que não davam certo. Ele respondeu-me que as variação eram devidas aos conteúdos internos e-ou externos das cabeças, mas poucas vezes aos chapéus. Concluiu dizendo que também intrigava-se com pessoas que desejavam calçar chapéus incompatíveis com seus conteúdos de cabeça, mas tinha um que dava certo em todas: o de bobo!