Maquiavel: Florença e o Vaticano.

Florença, terra de Dante e Maquiavel.

Dos grandes banqueiros das famílias.

Pazzi e Médici.

Por lá também viveu Galileu.

O valor de Florença do seu dialeto surgiu o italiano como idioma.

Cosme de Médici, um dos primeiros banqueiros do mundo.

Financiador da arte romana.

Desse modo, nasceu o renascimento na arte.

Cosme embelezou as igrejas com medo de ir para inferno quando morresse.

Entretanto, ajudou a criar como mecena os pressupostos culturais.

Possibilitando, posteriormente, nascer o Novo Regime.

O brilho de Michelangelo, Botticelli e Leonardo da Vinci.

Aproveitaram da burguesia financeira.

Criaram uma arte, sofisticada em qualidade.

Entretanto, crítica, política e revolucionária.

Destruindo o fundamento da Teologia teocentrica.

Maquiavel que era amigo de Américo Vespúcio.

Pico Della Mirandola, protegido por Lourenço o magnifico.

E tu Galileu, que influenciou profundamente, tanta gente.

Entre eles: Newton e Johannes Kepler.

A ciência haveria de nascer, a nova Física.

Transformou-se em substrado da Filosofia Ilumista.

O mesmo que fizeram os grandes artistas.

O renascimento marca definitivamente o período entre a Idade Média e a idade da razão.

O nascimento e evolução do Iluminismo.

Um novo modo de entender mundo.

A política, a Arte, como também antropocentrismo.

Todavia foi em Florença, que surgiu a concepção científica da teoria política.

O grande Maquiavel.

Com o morte de Lourenço o magnífico.

A invasão do rei francês.

Carlos VIII.

A família Médici foi retirada do poder.

Em um primeiro momento a República, Savonarola.

Político moralista, inspirador do neofascismo tupiniquim.

Crítico do Vaticano, padre fanático.

Queimado na fogueira pela inquisição.

Foi nesse tempo histórico 1498.

Ascensão ao poder o político Soderini.

Quando Maquiavel entra no jogo da cena política.

Como secretário da segunda Chancelaria.

Uma espécie de embaixador.

Negociou com os diversos reinos.

As nações constituídas como Estado.

Objetivo de todo Estado Nação era anexar as Cidades Estado.

As cidades Estado estavam em perigo, incluindo Florença.

Foi quando Maquiavel escreveu O príncipe.

A razão do livro, que um príncipe unificasse a Itália.

Criando um Estado nação.

Com efeito, salvaria as Cidades Estado.

De sua unificação estrangeira.

Florença estava em perigo, pelo exercito papal.

Cézar Bórgia, filho do papa Alexandre VI.

Mulherengos viciados, tanto o pai com o filho.

O papa transava com sua filha Lucrécia, do mesmo modo o irmão.

Aliados do imperador francês.

Objetivo criar um Estado Nação.

Uma parte, das Cidades Estado.

Seria anexada ao patrimonio de São Pedro.

A outra , ao império da França.

Soderini é deposto, volta ao poder os Médici.

Maquiavel procura antes salvar Florença, sua cidade querida.

Do mesmo modo Soderini.

Muito tarde.

Em outro momento histórico.

O papa e Maximiliano.

Imperador do reino romano-germânico, unem-se politicamente.

Existia um pacto entre as duas forças militares.

As cidades Estado salvam-se pela misteriosa morte do papa.

Quando o papa Alexandre VI morre, possivelmente, assassinado.

O novo papa manda prender Cézar Bórgia, o filho do papa morto.

Comandante do exército do Vaticano.

Os Médici, voltam ao poder.

Os novos aliados do papa.

Maquiavel frustrado, com a nova política.

Para não ser preso, oferece em homenagem o livro O príncipe, a um Médici.

Quando seu desejo inicial, era Cézar Borgia.

Desse modo, Maquiavel, não caiu totalmente em desgraça.

Mas teve que esquecer a criação de um Estado Nação.

Entretanto, nada disso tem sentido.

Tarde demais.

Todavia, Maquiavel cria uma nova acepção política.

A nova política como visão científica.

O poder não mais associado ao sagrado.

Tudo que deixou e sonhou, só aconteceu a partir do século XVI.

Lentamente, a grande revolução.

A origem do Estado Nação.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/11/2016
Reeditado em 21/11/2016
Código do texto: T5828043
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