O EXUBERANTE NU DE ARTÊMIS À BOB DYLAN COM SEU NOBEL

“O amor é o sonho de ricos e dos humildes, o amor é o querer da mulher e do homem, o amor é o ideal dos seres que respiram uma mesma fé. Falar de amor é gostoso, é bom sentir uma carícia chamada “amor” é bom sentir os desejos do amor, pois o mesmo amor é imortal até o recriar o velho da vida. O amor é divino, o amor busca repouso no colo da criança inocente, os sonhos são cumpridos com labuta de desesperados, e esses desesperados matam por uma mordida na maçã proibida, mas não tão fútil. O amor é o céu dos artistas cegos, o braço que se estende a tocar na lua. A mesma lua que trai-nos com pavor de arrogância poetisa. O amor é o feitiço que enlaça e liberta, queira amar, ame uma mulher, ame um homem, ame-se. Pois a fábula do encanto foge da imagem projetada no teu coração, é a razão de tudo o amor, é o fim dos analfabetos do tempo, aprisionados no querer maldito. O amor é eterno e exige revoltas de carentes da guerra, o amor alucina. O amor é a flâmula do rejeitado em pleno nosso adeus. O adeus de Hermes na cama com a deusa Artêmis nua e exuberante a entoar sonetos a Bob Dylan com seu honroso Nobel.”